terça-feira, 19 de abril de 2011

Pai.

To com saudade de você, saudade do seu abraço forte e delicado ao mesmo tempo... Saudade de quando você estipulava horário pra eu estar em casa em dias de férias... Saudade das duas conversas na cozinha todos os dias depois do almoço, o senhor sempre começava a falar baixinho, terminava falando alto... O seu jeito era assim, o senhor era assim... Mais uma vez eu estou de viajem pra sua casa e eu sei que não vou te encontrar... Sei que não vou sentir o teu cheiro de verdade. Eu sempre sinto o teu cheiro quando eu chego, até hoje eu sinto, sinto a tua presença, sinto o teu braço forte, sonho com você, eu ainda durmo do seu lado da cama, como antes quando você me chamava cedo pra deitar lá porque estava quentinho pelo calor do teu corpo... Mais quando eu chego lá, não esta quente, porque o seu corpo não estava lá aquela noite... Eu ainda acordo pela manhã ouvindo a tua voz e corro pra cozinha, mais eu não vejo você lá... Eu ainda faço silêncio pra você descansar depois do almoço, mais você nem está mais lá... Ainda te procuro pela casa quando chego de viajem, e não te encontro, mas te sinto... E eu ainda choro todo dia por você, lembrando que você não vai mais voltar que eu não vou mais te ver... Pai você no leito de morte falou: "Dê lembrança a todos". Mas não tem como alguém que te conheceu te esquecer...
Eu amo você!

“To aprendendo a viver sem você, to aprendendo e não quero aprender."

“E fica a saudade, nos restam as lembranças do tempo que aqui passou e ficam os exemplos firmados na memória, o amor paterno, 'vôterno', eterno..."

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